Fagulhas do tempo
Tenho uma necessidade de engolir o tempo Que me consome mais do que o próprio tempo Uma necessidade de engolir a vida Antes de ser por ela engolida Cada segundo que me escapa me devora! Cada segundo que me escapa me devora Não o corpo, não os anos Mas a alma aflita por mais um trago Do desejo, da dormência Da plenitude!